domingo, 3 de junho de 2012

REINO X RELIGIÃO (Parte 5)

Em Mateus 7, para finalizar, fala também do mesmo paralelo: duas portas, caminhos, maneiras de julgar, árvores, frutos e fundamentos. Não temos que nos focar em todas as religiões, pois todas apontam para o mesmo sistema: suprir a necessidade das pessoas (O que comeremos? O que vestiremos? O que faremos para ter mais dinheiro?). Porém as pessoas do Reino não tem essa preocupação, pois ao estarem no Reino todas as suas necessidades são supridas (Mateus 6.33). Na igreja da religião, o responsável para suprir a necessidade dos seus membros, é o pastor. Por isso que temos pastores doentes, pois eles não chegam a suprir todas as necessidades dos seus membros. Na igreja do Reino, quem supre suas necessidades é o Rei! É por isso que não fomos chamados para trazer as pessoas para nós, mas fomos chamados para levar pessoas ao Reino, ao Rei. Porque aqu’Ele que prometeu que nada vai nos faltar é o Rei dos reis. É TEMPO DE MUDANÇAS! Jesus começa falando de quem estamos ouvindo e logo termina falando sobre dois tipos de fundamentos. Um fundamento foi construído na areia e o outro na rocha, quando veio o temporal, o que foi construído na areia caiu e o que foi construído na rocha permaneceu. Jesus explica dizendo que o que permaneceu foi o que ouviu a Palavra do Reino e a praticou. Ouvir é a chave do cimento que vamos edificar. Se a próxima geração é a nova geração, então nós falhamos! A próxima geração somente deve ser a próxima geração e não uma nova geração. Se eles têm que voltar e começar tudo de novo, é porque aquilo que era nosso não estava bem acimentado. Só quero que você reflita uma coisa. Por que se fala por toda a Terra sobre mudanças e nova geração? Está errado! O certo seria falar de continuidade ou prolongação e não algo novo, pois Deus disse que se existe algo novo, invalida aquilo que é velho. Sortudos são aqueles que não foram gerados dos antigos, mas naquilo que Jesus disse. Em nome de Jesus, a próxima geração não será uma igreja de necessidades, mas de propósito! Não uma igreja de deserto, mas de Terra Prometida. A igreja do deserto tem corpo de livre, mas uma mente de escravo. Não preciso citar nomes, mas tenho visto tantas pessoas dentro da Igreja que aparentemente são livres. Você olha para alguns líderes e pensam: “Wow! Como eles são livres.” Porém, é só eles abrirem a boca para detectarmos que estão totalmente na ordem de Arão. A igreja de deserto tem a mesma visão, o mesmo pensamento de quando estava no Egito, porque o lugar não define a sua natureza e sim uma mudança de mentalidade. Por isso que uma coisa é sermos libertos, outra coisa é sermos livres e outra coisa é sermos libertadores. Todos têm sido libertos, mas o processo de Deus de te tirar de debaixo de Faraó, é para te fazer um libertador, porém muitas pessoas acabam morrendo no deserto. Por isso muitas pessoas são libertas por Deus, mas não são livres. Ser liberto é algo instantâneo, mas ser livre é algo progressivo. “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” (João 8.32). Quando uma pessoa conhece a Jesus, é liberta, mas não é livre, por isso quando Simão, o Mago, ouviu o que Felipe estava dizendo, creu e se batizou. Ele era salvo, mas não era livre (Atos 8.13). Em Marcos 16.16 diz que quem crer e for batizado será salvo. Simão, o Mago, era salvo, mas não era livre. Por isso ele quis comprar o Poder de Deus, pois estava pensando como Mago (Atos 8.18-19). Com a magia, ele manejava ali as finanças, com a mentalidade de comprar e vender, mas o princípio do Reino é total dependência de Deus (Mateus 18.3). Ele estava no princípio do Mundo: “Ah, se vocês tem esse Poder, eu vou comprar esse Poder”. Ele era salvo, mas não era livre na sua maneira de pensar. Quando Pedro o confronta, e diz: “arrependa-se dessa maldade.”, Simão diz: “Peça por mim ao Senhor!” (Atos 8.22-24). É nesse momento que ele declarou o senhorio de Cristo e ali começa a sua conversão. Por isso que a salvação é instantânea, mas a conversão é um processo. Quando a verdadeira liberdade na vida da pessoa começa, através do conhecer a Verdade, não é liberdade instantânea e sim progressiva. Por isso que muitas pessoas voltam pro Mundo depois de receber a Cristo. Por que? Por que o Brasil e a América tem um alto nível de desviados? Porque nós associamos que se é salvo, está no Reino. Reino não é o deserto, Reino é Canaã! O deserto é lugar de libertação. Por isso que nós temos que cuidar das pessoas que são novas, não por declarações, mas pela renovação do entendimento. Não podemos enviar os crentes até que neles não seja renovado o entendimento. Uma pessoa que é salva, mas que ainda tem a mentalidade do Mundo vai voltar para o Mundo. Não digo Mundo como lugar, mas como sistema de governo. Por isso, uma coisa é colocarmos as mãos no Reino e outra coisa é experimentarmos a salvação. SALVAÇÃO = Libertação de todo o mal. Inclui a cura e a saída dos demônios que estavam na nossa vida. Isso é salvação. Sabe o que é Reino? Transformação da mentalidade. Em Atos 8.26-38 diz que um anjo do Senhor disse a Filipe: "Quero que você vá até o deserto, no caminho de Gaza.". Então ele obedece ao anjo. No caminho, o Espírito diz: “Está vendo esse carro? Se aproxime desse homem!”, E NÃO DISSE NADA MAIS. Quando ele se aproxima, vê o homem lendo Isaías. ELE PERGUNTA: “Você está entendendo o que está lendo?”. Heeey! O Espírito NÃO mandou que ele perguntasse isso, mas ele sabia que se alguém não entender, nunca será livre. Ser livre é o resultado de entender e a nossa preocupação ministerial deve ser que as pessoas entendam. O verdadeiro líder é aquele que declara: “Eu não vou te soltar até que você entenda!”. Por isso que as cruzadas evangelísticas foram espetaculares, carregadas de salvação, mas não houve consolidação depois. Consolidação não é caderninho de discipulado, mas é a preocupação com que a pessoa entenda. As pessoas necessitadas sempre vão te seguir por causa da vida e dos sinais que saem de você, mas o que você deve se perguntar é: “Eles entendem?” Essa é a preocupação do discipulado. Não é a preocupação se vão seguir uma sequencia de passos, mas se elas estão entendendo. Isso é um trabalho de intercessão e de responsabilidade. O que você não entende, o maligno roubará de você! Mateus 13.19 diz que a palavra ali é a semente do Reino, mas vindo o mal, rouba a semente daquele que não entendeu. O que as pessoas não entendem, o mal vai tirar delas. Que Deus levante pessoas mais maduras. Que Deus levante pessoas com mais tempo de experiência e que dizem: “Eu vou cuidar de Abel”. E como se cuida de alguém? Ajudando esse alguém a entender. Não é gerar dependência dessa pessoa em nós. Ela não deve depender das minhas orações como se eu fosse O Sacerdote da vida dela. Essa pessoa que está sendo discipulada deve entender que está sendo treinada para ser enviada aonde o Espírito Santo a conduzir. Infelizmente muitos lideres tem fundamentado seus ministérios em milagres e curas, mas não no entendimento. Porém amanhã, quando vier um líder com mais unção, todas essas pessoas sairão de seus ministérios e seguirão esse líder. Se você não trabalha por entendimento, você trabalhará por manipulação! Quando manipulamos alguém para que faça alguma coisa, ele não entende, mas quando geramos o entendimento, ele não funcionará por manipulação, ele funcionará por convicção. A manifestação das pessoas do Reino será enorme porque os pastores não irão mais atrás manipulando as pessoas, mas irão à frente e as pessoas, por convicção no entendimento, os seguirão. Sabe por que Pedro rejeitava as crianças? Porque ele não entendia. Por isso em Jeremias 9.23-24 diz: “Não se glorie o sábio na sabedoria, o rico na riqueza, o valente na valentia, mas em conhecer ao Senhor”. Porque alguém pode conhecer a Jesus, mas não entender Jesus. Conhecer Jesus é uma coisa, mas entender a Jesus é mais importante. Posso estar fazendo a obra corretamente, mas com o entendimento equivocado. O ponto não é ser critico, mas que a espada corte qualquer laço com a religião. Há pessoas que cresceram bem e que estão bem no ministério, porque ouviram bem e se fundamentaram bem. A maior preocupação ministerial se trata em entender, por isso Felipe não precisou da ordem de um anjo ou do Espírito Santo. Os dois sabiam que Felipe perguntaria ao eunuco. Sabe o que o etíope estava lendo? Isaías 53. Ele estava lendo sobre Jesus Cristo crucificado e de todos os seus benefícios. O mais triste é que ele pergunta: “De quem ele está falando? Dele mesmo? De outros?” Isso significa que o que não entendemos, não podemos receber! Há uma igreja que depende da política, porque ela não entende que o seu Rei tem toda a sua provisão. Deus está recuperando a Sua Igreja! 
 Wow! Essa parte foi a maior, mas tem mais... Só aguardar... 

 Reinando em Vida, 
Rodrigo Menezes

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